9 dicas de como se proteger de golpes financeiros por meios físicos ou virtuais
Com o crescimento das transações virtuais, milhares de pessoas são vítimas de golpes financeiros diariamente. Hoje, tudo o que o golpista precisa é de informação, então é preciso ter bastante cuidado com o uso dos seus dados, sobretudo no meio virtual.
De janeiro a outubro de 2021, mais de 3,4 milhões de golpes financeiros foram bloqueados no Brasil, de acordo com relatório divulgado pela empresa de segurança digital PSafe. O número representa uma média superior a 11 mil tentativas diárias ou 400 fraudes online por hora. Mas como podemos nos proteger dessas armadilhas? Pensando nisso, separamos oito dicas. Confira:
1. Não compartilhe seus dados
Aqui na Uze nunca ligamos para clientes pedindo dados sensíveis. Portanto, sempre que precisar contatar uma empresa, use os canais oficiais da marca. Vale lembrar que jamais você deve compartilhar dados pessoais como nome, CPF, endereço, dados bancários, senhas entre outras informações na internet. Com esses dados, pessoas de má fé conseguem passar-se por você em muitas situações. Fique atento também para quem tem esse tipo de informações sobre seus dados. Todo cuidado é pouco. Outra dica de ouro é evitar muita exposição nas redes sociais, como em fotos, locais onde gosta de ir, escola onde seu filho estuda. Todas as informações são muito valiosas para o golpista;
2. Tenha cuidado com transações bancárias e compras onlines
Confira se você está mesmo no site do banco ao fazer uma transação. Uma forma de saber isso é se há um cadeado ao lado do endereço do site. Uma dica é não fazer transação financeira se estiver conectado a uma rede Wi-Fi pública. Essas redes não são 100% seguras e podem ter malwares (software intencionalmente feito para causar danos a um computador) para roubar seus dados. Se estiver em casa, sempre opte por usar o 4G ou 3G para fazer transações, já que para atacar uma dessas redes é mais custoso e trabalhoso para o golpista. Cuidado com as compras online. Para saber se o site da loja é oficial, confira na barra de endereço se há o código https – significa que todos os dados daquela conexão estão sendo criptografados e a página é verdadeira.
3. Atente-se ao Pix
O Pix rapidamente se tornou preferência na transferência de valores entre os consumidores, mas confira sempre a chave e o nome do destinatário ao transferir dinheiro. Se for receber um Pix, uma dica é passar a chave aleatória, com números gerados pelo Banco Central que mudam a cada transação. Outra instrução é ter um limite diário para transferências, que pode ser solicitado para seu banco ou internet banking;
4. Cuidado com mensagens que você recebe de “empresas”
Sempre orientamos que você não clique em links de promoções de lojas, viagens, restaurantes, supermercados, entre outros estabelecimentos, sem checar a veracidade dessas mensagens, sobretudo se você não é cliente daquela marca. Se receber um boleto para pagamento, lembre-se, as instituições oficiais nunca pedem para que você envie todos os seus dados, geralmente apenas a confirmação de alguns dígitos do seu CPF para acessar alguma informação, já te passando uma prévia dos dados que possuem. Por aqui, sempre nos identificamos com o nosso nome, ou o nome do nosso parceiro, por exemplo:
5. Nunca baixe aplicativos “genéricos”
Há disponível na internet muitas versões de aplicativos bastante utilizados pela população em geral, como o Whatsapp GB. É muito importante que você não faça uso de softwares que não são do fabricante oficial, uma vez que nunca se sabe por onde os dados estão trafegando e não há segurança, nem validação das informações que passam por lá. Portanto, só baixe softwares disponibilizados pelo próprio fornecedor. Aqui na Uze temos os aplicativos oficiais: Uze meu APP (para clientes com cartões private label) e Uze Construção. Além disso, alguns parceiros Uze como o Frangolândia, Avenida, Unimar, Pinheiro, R Carvalho, possuem aplicativos próprios e estão sempre assinados como Uze cartões;
6. Proteja seu cartão
No caso do cartão por aproximação, procure usar capas, bolsas ou carteiras com bloqueio, evitando que qualquer maquininha escondida capte seus dados. Nunca mande fotos do seu cartão de crédito e nem passe o número dele para alguém por meio virtual, principalmente, o código de segurança do verso. Inclusive, mesmo nas compras em lojas físicas, sugerimos que seja colocado um adesivo no código de segurança do seu cartão para evitar, por exemplo, que a câmera do lojista pegue as informações do seu cartão. Uma outra dica boa é gerar o cartão virtual pelo Uze meu App ao fazer compras nas lojas parceiras, assim você evita andar com seu cartão físico;
7. Desconfie de promoções incríveis
Desconfie de promoções e descontos muito exorbitantes em lojas ou nas redes sociais. Podem ser páginas falsas para vender itens a preços muito baixos, mas que não existem. Aqui na Uze, sempre nos comunicamos pelos canais oficiais, enviando SMS, mensagens de push do app, em nosso site, Instagram, Facebook e LinkedIn;
8. Atenção ao funcionamento de seu smartphone
Caso seu celular pare de funcionar, é sinal de que seu chip pode ter sido clonado – técnica chamada de “sim swap”. Usando um outro equipamento, o golpista passa a ter o controle de todos os dispositivos que você utiliza, inclusive pedindo dinheiro aos seus amigos no Whatsapp, ou se passando por você nas contas bancárias. Além disso, uma boa dica é ativar a autenticação de duas etapas em todos os seus aplicativos. O WhatsApp, Facebook, Instagram e o Gmail, por exemplo, contam com essa função.
9. Verifique quais dados estão sendo compartilhados
Cada vez mais as instituições têm a necessidade de coletar dados para obter melhores valiações de cenários futuros e para o próprio funcionamento dos seus serviços, entre esses dados, também estão os seus. Com o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei n° 13.709/2018, é possível tomar conhecimento de quais dados foram coletados e de que forma esses dados estão sendo utilizados dentro na instituição, solicitar a correção e portabilidade destes, bem como, pedir a eliminação de dados pessoais desnecessários ou em excesso. É possível também tomar conhecimento se há compartilhamento desses dados com terceiros. É importante saber se a empresa controladora está adequada às normas da LGPD. Dessa forma, a possibilidade da empresa estar tratando seus dados da forma prevista na legislação é muito maior, consequentemente, traz uma maior segurança no que tange ao tratamento dos dados virtualmente. Com a lei em vigor, os titulares podem exercer e cobrar seus direitos, Lembre-se, o direito de acesso aos seus dados é lei!
Pronto, agora que você já sabe sobre as principais dicas, que tal começar a prestar mais atenção e se proteger desses golpes financeiros? Conta pra gente como você se protege de golpes financeiros?